sexta-feira, 14 de junho de 2013

The Rolling Stones

Depois dos Beatles, que se tornaram uma verdadeira febre em minha vida, apareceram os "Bad Boys" The Rolling Stones, que também conheci através de uma amiga que era mais alternativa, que costumava dizer que os Stones eram melhores que os Beatles, já que ainda estavam na ativa e com músicas novas.

Eram aquelas briguinhas saudáveis entre amigas. Como não torcíamos para nenhum time de futebol, nossas discussões caiam sobre bandas de rock. E como não tenho preconceitos, pensei: "Deixe-me ouvir os caras para saber qual é o tipo de som que eles fazem." E pedi para ela uma fita K-7 com suas melhores músicas.
"Ruby Tuesday" foi a primeira música dos Stones pela qual me apaixonei. Depois vieram "Satisfaction", "Start me Up", "As Tears Go By", "Dead Flowers" e "Wild Horses".

Porém, a letra que mais me chamou a atenção foi a de "Sympathy for the Devil", principalmente porque estava acostumada apenas com letras mais gentis e pacíficas como "Accross the Universe" e "It's all too Much" dos Beatles. Essa era uma música forte com uma letra simplesmente sensacional e revoltada, o que mostrava o espírito dessa banda de músicos doidos e pirados que estão na estrada até hoje.


Então, há aproximadamente 15 anos, tive a oportunidade de ver um show dos Rolling Stones, o "Stripped", que tinha um palco suspenso que chegava até o meio da pista. Foi incrível ver Mick Jagger cantando e  dançando como se fosse um jovem de 16 anos. Realmente, o show foi contagiante. Keith Richards, Ronnie Wood e Charlie Watts também tiveram ótimas presenças de palco, o que era totalmente diferente dos shows que havia assistido dos Beatles, que somente balançavam os pés e os ombros quando cantavam.
Assim, eles estraram na minha vida e continuam até hoje, pois foram, são e serão sempre um clássico do rock and roll, tendo mais de 50 anos de estrada e inúmeros fãs no mundo inteiro.

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